segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Texto de Referencia: Mediação Pedagógica e o uso da Tecnologia






Por meio das constantes discussões empreendidas em nosso curso este semestre nas aulas de Estudos Tecnológicos sobre o uso das tecnologias na educação nos foi colocado a seguinte questão: Como utilizar e mediar tecnologias, sejam elas digitais ou eletrônicas, na sala de aula? Qual é a importância da mediação pedagógica nesse contexto?

O surgimento da informática e da telemática proporcionou a seus usuários – e entre eles. Obviamente, alunos e professores – a oportunidade de entrar em contato com as mais novas e recentes informações pesquisas e produções científica do mundo todo, em todas as áreas, a oportunidade de desenvolver a auto-aprendizagem e a interaprendizagem a distância a partir dos microcomputadores que se encontram nas bibliotecas, nas residências, nos locais de trabalho; fazendo surgirem novas formas de se construir o conhecimento e produzir trabalhos monográficos e relatórios científicos; proporcionando a integração de movimento, luz, som, imagem, filme, vídeo em novas apresentações de resultados de pesquisa e assuntos e temas para as aulas; possibilitando a orientação dos alunos em suas atividades não apenas nos momentos de aula, mas nos períodos “entre aulas” também; tornando possível, ainda, o desenvolvimento da criticidade para se situar diante de tudo o que vivencia por meio do computador, da curiosidade para buscar coisas novas, da criatividade para se expressar e refletir, da ética para discutir os valores contemporâneos e os emergentes em nossa sociedade e em nossa profissão.
Segundo o autor com essas novas tecnologias também se desenvolvem processos de aprendizagem a distância. São as listas e os grupos de discussão, é a elaboração de relatórios de pesquisa, é a construção em conjunto de conhecimentos e são os textos espelhando o conhecimento produzido, são os e-mail colocando professores e alunos em contato fora do horário de aula, é a facilidade de troca de informações e trabalhos a distância e num tempo de grande velocidade, é a possibilidade de buscar dados nos mais diversos centros de pesquisa através da internet.
Considerando assim que sem dúvida, toda essa nova tecnologia provoca o debate a respeito de seu uso, bem como do papel do professor e de sua mediação pedagógica no processo de aprendizagem. Com efeito, a tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. A tecnologia reveste-se de um valor relativo e dependente desse processo. Ela tem sua importância apenas como um instrumento significativo para favorecer ou solucionar o problema educacional do Brasil. Poderá colaborar, no entanto, se for usada adequadamente, para o desenvolvimento educacional de nossos estudantes.
Ainda que o professor desempenhe o papel do especialista que possui conhecimentos e/ou experiências a comunicar, no mais das vezes desempenhará o papel de orientador das atividades do aluno, de consultor, de facilitador da aprendizagem de alguém que pode colaborar para dinamizar a aprendizagem do aluno, desempenhará o papel de quem trabalha em equipe, junto com o aluno, buscando os mesmos objetivos; numa palavra, desempenhará o papel de mediador pedagógico. A tecnologia a ser usada deverá ser variada e adequada aos objetivos devido ao processo de aprendizagem abranger o desenvolvimento intelectual, afetivo, o desenvolvimento de competências e de atitudes. Sendo assim é fundamental este caminhar junto, construindo passo a passo e lado a lado os sustentálos da nova educação.

sábado, 7 de novembro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Impacto dos TIC´s sobre os deficientes Visuais




Pensando nesta visão em que a escola precisa ser um ambiente inclusivo. O autor José Antonio dos Santos Borges traz até nós uma relevante questão sobre o impacto dos TIC,S sobre os deficientes visuais. E por meio dos avanços tecnológicos tem-se conseguido através dos anos incorporar os deficientes visuais neste contexto tecnológico no qual o mundo, a sociedade vem em constante evolução adaptando-se a ele, pois o mundo digital está aí.
Por isso resalta a visao, na qual não cabe mais ao governo ficar incutido em uma visão meramente ou puramente assistencialista. E sim propiciar melhores condições para que estes indivíduos sejam incorporados ao mundo do trabalho. Por isso investimentos para melhorias dos TIC,S voltados para o deficiente físico, o que tem ajudado também no enriquecimento cultural dos mesmos. Proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida desses, além da diminuição do preconceito, ofertando um aumento de oportunidades. Isto quer dizer possibilitando-os viver com maior oportunidade de igualdade e mais dignidade.

Ambientes de Aprendizagem reengenharia da sala de aula


Pensando-se nos modelos de sala de aula os quais percebemos que ainda continuam desarticulados do cotidiano e longe da realidade de muitos alunos, fator este que leva a existência de um “choque” na vida dos alunos. Se no cotidiano dos mesmos eles se vêm o tempo todo em contato com novas tecnologias, ainda hoje chegam à sala de aula e se deparam com pouquíssima ou quase nenhuma variabilidade, fugindo totalmente aos anseios e expectativa destes alunos. Por isso cabe a nós educadores adaptarmos, apresentando-lhes um modelo de prática educativa que os possibilite fazer uma articulação entre os conhecimentos que os cercam, os atrativos existentes fora do ambiente escolar, e os conteúdos escolares que precisam fazer parte do seu processo de formação.
Almejando diminuir a discrepância entre ambiente escolar e contexto de vida, Coscarelli por meio do texto “Ambiente de aprendizagem” reengenharia da sala de aula, aborda está problemática, a fim de que consigamos estabelecer á combinação de dimensões para a criação de um ambiente de aprendizagem, o qual se baseia em algumas das teorias educacionais mais recentes e defende a incorporação das tecnologias da informação e comunicação como suporte as ações educativas a fim de promover uma reengenharia da sala de aula, transformando-a em um ambiente mais rico e mais diversificado. Para isso faz o uso de metáforas em que a fogueira representa (informação), o poço d’água (conversa/interação), a caverna (conceitos) e a vida (contexto), (THORNBURG, 1998). Isto nos possibilta pensar em um ambiente de aprendizagem que amplie a dimensão educacional, integrando estes quatro tipos de espaço da metáfora à vida.
Penso que cada professor por mais que passem pelo mesmo processo de formação tem maneiras diferentes de conduzir a sala de aula. E para não ficar no tradicionalismo, o texto possibilita aos educadores maneiras a fim de que gostem e tenham afinidade com os novos modelos de adquirir informação, possibilitando-os alargar os horizontes, a exemplo fazer o uso da internet para buscas conquanto em sites seguros. Depois deste trabalho promover um grupo de discussão em sala de aula, onde cada um pode falar o que encontrou, ou até mesmo sugerir a criação de um blog em que eles interagem mesmo fora do ambiente escolar sobre um dado conteúdo. O que fará com que caminhem além, pois a escrita requer toda uma reelaboração do pensamento e da fala.
Como apresentam contexto de vidas diferentes com certeza cada um acrescentará algo novo, o que não só contribuirá para o enriquecimento pessoal de cada aluno, mas também do educador. Isso fará com que até mesmo os que não sentem muito á vontade para falar em público se expressem por meio do blog seus reais anseios tornando mais participativo e dinâmico a sala de aula.

História da Informática na Educação

O autor José Armando Valente aborda mais uma questão propícia para continuarmos a conversa sobre a importância da tecnologia educacional por meio do texto, A Informática na Educação no Brasil. Em que ele faz uma análise e contextualização histórica descrevendo de maneira clara como á tecnologia e com que caráter instrucional se deu o surgimento da informática na educação nos EUA, na França e como a partir daí influencio-se aqui no Brasil. Reiterando que o computador na educação deve auxiliar o aprendiz no processo de construção do conhecimento de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de Educação. Não devendo este ser utilizado apenas como um instrumento de simples transmissão de informação ao aprendiz.
Sabendo o docente que o uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizem a construção do conhecimento apresenta grandes desafios e ainda é de responsabilidade do mesmo. Este que não precisa se sentir ameaçado, fator este que leva a alguns educadores não desejarem introduzir o uso do computador em sua prática. Ocasionando uma enorme perda, pois aqui no Brasil, já existe ótimos programas, que podem em muito auxiliar no processo ensino-aprendizagem. O que traria ótimos ganhos culturais e melhorias na prática docente e na relação dos educadores com estes novos aprendizes.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Porque Um novo olhar sobre o aluno - Petito / Conceito e Reflexões sobre TE - Tajra


Vivemos em um mundo totalmente globalizado, onde não cabe a nós educadores permanecer numa postura de passividade frente as mudanças tecnológicas refletidas no campo educacional. Nossos alunos já nascem num mundo em que inúmeras atividades que antes eram executadas manuamente sofrem com modificações e melhoramentos tecnológicos a todo tempo. Temos uma vasta gama de atividades que se processam de forma mais dinâmica. Através da leitura dos textos "Por que um novo olhar para o aluno" da autora Sônia Petito, reafirmamos a nós educadores a atual necessidade de que a educação vai além dos instrumentos e métodos tradicionais usados ao longo dos anos. Nós educadores devemos atualizar-nos a fim de que, não utilizemos destes novos instrumentos de forma inadequada ou sem finalidade definida. Segundo a autora podemos utilizar a informática educativa para que esta favoreça o processo de ensino/aprendizagem, uma aprendizagem com autonomia, auxiliando na elaboração de projetos de trabalho . A metodologia de projetos de trabalho tornou-se uma ferramenta importante na construção do pensamento, pois ela torna a aprendizagem significativa, possibilitando ao aluno o transporte para a realidade do que aprendeu nos livros. O educador continua sendo fundamental nessa nova realidade, pois é muito pertinente sua atuação na articulação entre informaçao recebida e o retorno da mesma através do educando promovendo o pensar sobre, sendo ele o mediador desde a obtenção desses novos saberes até sua concretização na vida do educando, em que ele externa mostrando o que realmente foi significativo para ele . O educador irá aguçar o uso do senso crítico nos alunos para que consigam transformá-lo em conhecimento, isto é, em saber consciente as informações adquiridas. Por isso precisamos abandonar o comodismo e encarar o novo, enfrentando-o como um desafio, assim como é o ato de educar.
Já no texto da autora Tajra "Informática na Educação: Conceitos e Reflexões sobre Tecnologia Educacional, ela fornece-nos com clareza o conceitos para técnica e tecnologia educacional. Para ela técnica está relacionada com a mudança na modalidade de produção, ou seja mudando a maneira de se executar uma determinada tarefa ja está aplicando a esta tecnologia. Isto é a humanidade não conseguiria obter modificações se não passasse por ela deste sua existência. Nossa sobrevivência está atrelada a técnica. Já Tecnologia Educacional está relacionada à prática do ensino baseado nas teorias das comunicações e dos novos aprimoramentos tecnológicos informática, TV, rádio, vídeo. Então de acordo com os modos de aplicação na prática diária em sala de aula pelo educador é que pode se configurar em Tecnologia Educacional.